terça-feira, 5 de outubro de 2021

 

Jesus é Deus? Alguma vez Jesus afirmou ser Deus?


Pergunta: "Jesus é Deus? Alguma vez Jesus afirmou ser Deus?"

Resposta: 
Na Bíblia não há registros de Jesus dizendo, palavra por palavra: “Eu sou Deus”. Entretanto, isto não significa que Ele não tenha afirmado ser Deus. Como exemplo, tome as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro olhar, isto pode não parecer uma afirmação de Jesus em ser Deus. Entretanto, perceba a reação dos judeus a Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”

Segue a refutação

Jesus nunca afirmou ser Deus, nem se quer teve a intensão de tal coisa, as palavras de Jesus em João 10: 30, nada tem a ver com ser Deus, mas sim a sua unidade com Deus em proposito, vontade e razão. A mesma palavra “um” é usada por Jesus em João 17: 21 quando fala da unidade com os seus discípulos. Considerando que o vocábulo grego para “um” é neutro poderia ser traduzido o texto como: “Eu e o Pai somos uma mesma coisa”, porque o gênero neutro aqui não configura a intenção de pessoa. Mas isso não foi relevante nas traduções pela deficiência da nossa língua. Quanto a reação dos judeus não recaiu diretamente sobre este ponto, se examinarmos o contexto podemos ver que os judeus já estavam irritados com Jesus muito antes desta fala. Será mesmo que Jesus estava se fazendo Deus por afirmar a sua unidade com Deus? Ou os judeus queriam um motivo para condena-lo? A resposta a essa pergunta é óbvia.

 

(João 10:33). Os judeus compreenderam a afirmação de Jesus como uma declaração em ser Deus. Nos versículos seguintes Jesus não corrige os judeus dizendo: “Eu não afirmei ser Deus.” Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). João 8:58 nos dá outro exemplo: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras em uma tentativa de apedrejar Jesus (João 8:59). Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus?

Segue a refutação

Esta afirmação de que os judeus compreenderam a declaração de Jesus em ser Deus, pelo fato de não corrigi-los dizendo: “Eu não sou Deus” é um argumento ridículo, pois se examinar o contexto da conversa verá que Jesus não confirma tal ideia. Pois a expressão: “Eu e o Pai somos um” fala de simples unidade, como exposto a refutação acima.  João 8: 58: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Aqui sem sombra de dúvida não se trata do “EU SOU” de Ex 3:14, Jesus fala da sua idade e não de sua identidade, até mesmo que a expressão de Êxodo “Eu Sou” é um substantivo, e a que Jesus afirma é do verbo “SER”, pois no contexto seguinte os mesmos judeus dizem: “não tens 50 anos e viste Abraão ?”, agora o fato dos judeus quererem apedrejar Jesus pela segunda vez, é só ler todo contexto que saberá o porquê, no capitulo de 8 a 10 há uma série de razões que os provocam, no capitulo 8 Jesus diz que eles tem por pai ao diabo e os acusa de homicidas, no 9 Jesus cura um cego de nascença no dia de sábado e chama os fariseus de cegos no 10 Jesus diz que ninguém tira a sua vida, mas que ele dá para tornar a toma-la, isso faz com que os judeus o acusem de se passar por Deus “...Ti fazes Deus a si mesmo...” não que Jesus se passasse por Deus, mas os judeus que diziam isso, o que não é necessariamente verdade, isso era apenas um motivo para acusa-lo. O próprio Jesus diz: “na vossa lei está escrito vos sois Deuses e todos vos filhos do altíssimo”, se a palavra dirigida a homens os chama deuses, quanto ao filho do homem dizer que é filho de Deus vós dizeis blasfema, se não faço obras não credes, se faço também não credes, crede ao menos nas obras, aqui Jesus mostra que a razão dele realizar as obras é pelo fato do Pai estar nele, ou Deus estar nele e ele em Deus, e não dele ser Deus, portanto os judeus estão equivocados neste pensamento, não queriam reconhe-lo como messias ungido por Deus, mas preferiram acusa-lo de ser Deus, não podemos tomar a ideia dos fariseus como verdade absoluta, porque procedendo assim estaremos a favor dos que o condenaram e não dos que o reconhecem como messias, pois a sua condenação foi justamente a ideia farisaica de tê-lo como Deus. Ao invés de tê-lo como messias.


João 1:1 diz que “o Verbo era Deus.” João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne.” Isto claramente indica que Jesus é Deus em carne. Atos 20:28 nos diz: “...Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Quem comprou a igreja com Seu próprio sangue? Jesus Cristo. Atos 20:28 declara que Deus comprou a igreja com Seu próprio sangue. Portanto, Jesus é Deus!

Segue a refutação

João 1:1 “o Verbo era Deus”. A expressão “o Verbo era Deus” não dever ser entendido como prova de que: Jesus é Deus, porque esse tipo de entendimento gera conflito dentro do próprio texto; porque no mesmo texto diz: que “o Verbo estava com Deus”, como pode o Verbo ser Deus e estar com Deus ao   mesmo tempo, porque se o Verbo é Deus como pode estar com Deus? Seria como Deus estar consigo mesmo. Vale ressaltar aqui que o texto deve ser entendido gramaticalmente, o que o escritor quis dizer gramaticalmente quando fez esta construção do texto dessa forma, cada elemento do texto tem que ser levado em conta para uma interpretação correta, para não gerar um interpretação errônea e antagônica.

Considerar o Verbo como Deus nesta interpretação é o mesmo que admitir que Deus existia a partir de um princípio. Porque o texto está dizendo que: “No princípio era o Verbo, o verbo ser aqui tem conotação de existência, é a existência do Verbo no princípio. Na epistola de João, ele vai usar a mesma expressão “o que era desde o princípio” IJoão 1:1, isto, é, o que existia desde o princípio. Então como entender “o Verbo era Deus”, João aqui não está dizendo que o Verbo é o próprio Deus, porque fazendo uma análise gramatical, vemos aqui um caso de predicativo do sujeito, onde o termo Deus, apesar de ser um substantivo, mas tem a função de predicativo, por causa do modo como está colocado na construção da frase; temos um sujeito na frase e um verbo de ligação “era” e um substantivo “Deus” sem artigo. Se eu substituir os termos neste versículo dá para se perceber este caso claramente, colocando o Verbo por filho e Deus por Criador. Vejamos como ficaria: “No princípio era o Filho e o Filho estava com o Criador e o Filho era Criador. Observe aqui que a palavra

Criador se mostra claramente como um predicativo, em conclusão o termo “Deus” no texto tem o mesmo sentido, devendo assim ser traduzido como “o Verbo era divino”

Quanto ao versículo 14 que diz: “o Verbo se fez carne” fala do filho de Deus, e não do próprio Deus, como já foi dito acima o Verbo é o Filho de Deus e não o próprio Deus. Quem se faz carne não é Deus, não tem como provar isso em todo evangelho de João. Visto que a lei exigia a morte de um homem e não a morte de um Deus. Considerando que Deus é imortal.

A referência de Atos 20:28, de modo algum prova que Jesus é Deus, pelo fato de mencionar “a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.”

A menção aqui “seu próprio sangue” se refere ao fato do Filho pertencer ao Pai como propriedade do Pai, pois é o Pai o pagador do preço por nossas almas, como o Filho é do Pai, o sangue do Filho também é do Pai, como se dissesse em uma figura de linguagem que o seu filho é o seu próprio sangue, sem implicar que seja literalmente você e seu filho uma mesma pessoa. É um tremendo absurdo a pessoa conceber a idéia que Deus tenha derramado o seu sangue, mesmo achando que Jesus fosse o próprio Deus em carne, mas aqui fica a pergunta: e Deus pode morrer? A Bíblia não diz que Deus se fez carne, mas que Deus habitou na carne, (em seu Filho) Jesus disse: “ ..e que o Pai está em mim” João 14:10. Paulo disse: “que Deus “ESTAVA” em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo” e não que Deus “ERA” Cristo.

 

 

Tomé, o discípulo, declarou a respeito de Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28). Jesus não o corrige. Tito 2:13 nos encoraja a esperar pela volta de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo (veja também II Pedro 1:1). Em Hebreus 1:8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino.”

 

Segue a refutação


 “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28). Será mesmo isso uma declaração de Tomé? Vemos que a sentença tem uma exclamação (!) logo isso nem pode ser uma declaração, tentar tomar como prova o fato de Jesus não corrigi-lo, é um argumento por demais duvidoso, pois há duas a questão em pauta; assim pode ser um consentimento o silencio de Jesus, também pode ser o fato da sentença não ser dirigida a ele, isso também justifica o silencio de Jesus. Há uma outra questão a ser analisada aqui, se a expressão fosse mesmo dirigida a Jesus, ela deveria estar no vocativo, o que não é o caso neste texto. Veja este exemplo: se um parente meu que tenha sido morto, de repente aparece a minha frente, e eu exclame: meu Deus! Por acaso eu estaria declarando este parente de meu Deus? Ou estaria dirigindo a exclamação à Deus?

Em Tito 2:13; 2Pedro 1:1 é mais uma distorção de interpretação; será mesmo que Paulo ou Pedro, estava chamando Jesus de nosso Deus e Salvador? Apesar do texto mencionar; “volta de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo”; isto não quer dizer de forma alguma que Deus é o Salvador Jesus Cristo. Pois a expressão “Salvador Jesus Cristo” está no genitivo da gramatica grega, implicando claramente que a expressão seria “do Salvador Jesus Cristo”, mostrando assim dois indivíduos no texto. O mesmo também vale para 2Pedro 1:1. Agora com respeito a Hebreus 1:8 será que aqui está mesmo dizendo que Jesus é Deus o próprio? isso vai contradizer o que o escritor de hebreus diz a seguir no versículo 9 “por isso Deus, o teu Deus te ungiu...” se Jesus é Deus, aqui temos um Deus ungindo outro Deus. Como pode Jesus ser Deus e ter um Deus? Ou como pode Deus ter necessidade de ser ungido por alguém. Essa é na realidade o fato de Jesus representa-lo no trono. Quando a bíblia coloca o Machia como Deus no salmo 45:6, está muito claro que ela se refere a Jesus como Deus na sua representatividade do seu governo messiânico, pois Deus é a base do seu trono. Isso não implica no fato dele ser o próprio Deus. Nesse caso vou ter entender que Moisés era o próprio Deus. Porque Deus disse: “você será Deus diante de Faraó, e Arão seu profeta.”

Em Apocalipse, um anjo instruiu o Apóstolo João para que adorasse a Deus (Apocalipse 19:10). Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mateus 2:11; 14:33; 28:9,17; Lucas 24:52; João 9:38). Ele nunca reprova as pessoas quando recebe adoração. Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Há muitos outros versículos e passagens das Escrituras que atestam a favor da divindade de Jesus.

 

Segue a refutação

Em (Apocalipse 19: 10) João é instruído a adorar à Deus, isto porque com certeza toda adoração pertence à Deus. E porque não a Jesus também?  A Bíblia diz que devemos adorar a um único Deus. Em Mateus 4:10 vemos Satanás incitando Jesus a adorá-lo em troca dos reinos do mundo, mas a resposta de Jesus é categórica dizendo de si mesmo que a Deus que se deve adorar é somente a Ele prestar culto. Neste contexto Jesus se auto exclui como objeto de adoração e culto, quanto aponta estas obrigações ao Pai. Os textos apontados como possível adoração à Jesus, (Mateus 2:11; 14:33; 28:9,17; Lucas 24: 52; João 9:38). Como pode aqui Jesus estar recebendo adoração, se ele mesmo disse à Satanás que deveria adorar a Deus, assim como o Anjo disse à João em Apocalipse 19:10, para adorar a Deus? O fato de Jesus não repreender as pessoas, é que o ato das pessoas em se curvar diante Dele não consistia em adoração.

O ato dessas pessoas nessas referencias citada acima estaria mesmo dentro de um contexto de adoração à Deus? João 4:22. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Veja o discurso de Jesus aqui se coloca mais uma vez como um adorador, quando diz: “nós adoramos”, como explica Jesus adorar ao Pai e receber o mesmo tipo de adoração? Para concluir a palavra grega “proskínio” nesse contexto não tem significado de adoração, mas como reverencia a alguém superior, ou uma autoridade, ou mesmo presta uma homenagem; o dicionário Wine, e o dicionário  Strong, afirma isso, como também outra obras.


A razão mais importante para Jesus ser Deus é que se Ele não o fosse, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (II Coríntios 5:21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte.

Segue a refutação

Gostaria de saber de onde foi tirado esse pensamento de que: “Jesus teria que ser Deus, para que sua morte fosse suficiente para pagar pelos pecados do mundo inteiro?” Uma pergunta; quem pecou? Um homem ou um Deus? Qual a exigência da lei? Era a morte de Deus? Ou do homem? Veja bem que a lei exigia a morte de um homem ou dos homens, logo teria que ser um homem para morrer como um homem sem mancha e sem pecado. Deus é imortal, logo não pode morrer pelo homem, o filho do homem nascido de mulher segundo a lei sujeito a todas a fraquezas humanas seria o sacrifício perfeito. E mesmo assim seria Deus pagando o preço infinito pela humanidade pecadora, quando envia o seu filho para a morte. A bíblia não fala de nenhum Deus morrendo na cruz, mas de um homem (o Filho de Deus) para ser mediador entre os homens, como diz: Paulo: “há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo o homem. Timóteo 2:5. Onde está tal referência de que Deus tenha carregado os pecados do mundo. O texto não diz que Deus morreu e ressuscitou, mas que Deus ressuscitou a Jesus dos mortos, pois a vitória de Jesus sobre a morte tem os méritos do Pai. No momento da sua morte (Jesus); Deus sai do filho, sendo esta a razão do filho clamar: “Deus meu! Deus meu! Porque me desamparaste? Isso prova que ali na cruz estava morrendo um homem, com o propósito divino de salvar a raça humana. E não um Deus!!

terça-feira, 31 de março de 2015

ANALISANDO IJOÃO 5:20

ANALISE  DE  IJOÃO 5:20
Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
 "Aqui segue meu comentário: João diz que o Filho de Deus é vindo para nos dar inteligência para conhecermos Aquele que é verdadeiro, aqui João tem em mente o Pai, conforme ele afirma no seu evangelho: João 17:3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti só, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.
A vida eterna é conhecer o Pai como único Deus verdadeiro, e Jesus o Filho, é quem veio revelar o Pai, João está mostrando que Jesus é vindo para nos dar entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro, isto é, o Pai e nós estamos naquele que é verdadeiro. O pronome demonstrativo "isto é" não está nos originais foi acrescentado pelo tradutor, entendemos que Jesus é o meio, ou o instrumento pelo qual conhecemos a Deus, o verdadeiro, e João diz que nós estamos no verdadeiro, estando seu filho Jesus Cristo. Seria Jesus o Único Deus verdadeiro na mente de João ? Se Jesus é o instrumento para dar entendimento para conhecermos Aquele que é verdadeiro, como que ele mesmo pode ser o Deus verdadeiro, há dois Deus verdadeiro então ?  neste caso João cai em contradição, porque João diz: que estamos no que é verdadeiro, estando seu Filho Jesus Cristo? Ele não está dizendo que Cristo é o verdadeiro Deus, mas que Jesus é quem revela o verdadeiro Deus, e estando (eu sublinhei as palavras "estando" porque correspondem ao grego "en to" que expressa meio ou instrumento) em Cristo realmente vai estar no verdadeiro Deus, porque Cristo é o que veio revelar o Pai, o Verdadeiro Deus, isto o próprio Jesus deixa bem claro · João 14:9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem vê a mim, vê Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Aqui não se trata de trindade, porque se Jesus diz: quem ve a mim ve o Pai, isto não quer dizer que ele é o Pai, mas que ele revela o Pai em sua pessoa, pois ele é o Filho de Deus, herdando assim a mesma natureza do Pai.
Na ultima parte do versiculo de IJoão 5:20 Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Eu pergunto quem é o verdadeiro Deus e a vida eterna na mente de João ? ta bem claro que é o Pai, o Unico Deus verdadeiro, conforme João 17:3 doutro modo cai numa séria contradição e sabemos que a bíblia não se contradiz. A confusão se da na interpretação errônea que se faz sem analisar todo o contexto do assunto, ta bem claro que o filho ta revelando o Pai em si mesmo e não que  ele é o Verdadeiro Deus, sim que revela o Verdadeiro Deus. Estar em Jesus é realmente ter o verdadeiro Deus e estar Nele.


Como você entende o texto de 1 João 5 : 20 ? 


Os que crêem na Trindade sustentam que o pronome demonstrativo “este” (em grego 'outoV) se refere a seu antecedente imediato, Jesus Cristo, pelo qual interpretam que ele é o Deus verdadeiro.

Contudo, essa interpretação se contradiz com o resto das Escrituras.
Ademais, muitos biblicistas não aceitam este ponto de vista trinitário.

O erudito B.F. Westcott, da Universidade de Cambridge, escreveu: “A referência mais natural (do pronome hóu.tos) não é o sujeito mais próximo, mas ao que predomina na mente do apóstolo”.

O termo 'outoV– que geralmente se traduz por “este, esta, isto” – amiúde não designa ao sujeito a que precede imediatamente numa frase. Outros versículos das cartas do apóstolo João comprovam isto.



Em 2 João 7, o mesmo apóstolo disse: “Muitos enganadores saíram pelo mundo afora, pessoas que não confessam Jesus Cristo vindo na carne. Este ('outoV) é o enganador e o anticristo”.

Aqui, o pronome não pode se referir ao antecedente mais próximo, ou seja, a Jesus. “Este” se refere aos que negam a Jesus, que em conjunto são “o enganador e o anticristo”.



Em seu Evangelho , o apóstolo João escreveu: “André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram o que João dissera e que seguiram a Jesus. Este (hóu.tos), primeiro, achou seu próprio irmão, Simão”. (João 1:40,41; NM)
Está claro que “este” não se refere a última pessoa mencionada, mas a André. Em 1 João 2:22, o apóstolo utiliza o mesmo pronome. Outros exemplos se encontram em Atos 4:10,11; 7:18,19.


Foi João mesmo quem escreveu as palavras de João 17:3, e não se contradiria em 1 João 5:20. Por isso, é razoável concluir que 1 João 5:20 se refere ao Pai, Jeová, não a Jesus.

Ele escreveu que Jesus veio ao mundo para que todos conheçam ao verdadeiro; explica claramente que Jesus é o mediador entre o verdadeiro, Deus, e a humanidade. O contexto mesmo deixa claro que “o Deus verdadeiro e a vida eterna” é Jeová, o Pai, e não Jesus